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Echos

_DSC0267_DSC0294Encarar uma página em branco é dar de cara com o medo.

Seja um trabalho artístico, um texto, um projeto, uma ideia, começar é sempre igual, muito difícil. Isso porque ao dar o primeiro passo  nos damos conta que não somos perfeitos e não vamos acertar de primeira.

Mas o mais importante é o primeiro passo.

Encarar uma página em branco é dar voz a ecos da mente que reverberam com força. É um momento particular de luta, conhecimento, vitórias e derrotas. Sem pretensões ou expectativas, somente um momento de pura criação.

Não existe atalho, tudo começa com o primeiro passo, então é melhor começar o mais cedo possível para chegar mais rápido onde se quer.

Esse projeto ficou anos engavetado, mas agora finalmente venceu a página em branco.

Lhes apresento: Echoes

01 - angels_cry holy_landfireworksrebirthtemple_of_shadowsAurora_Consurgensaquasecret_garden

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Criatividade e Yann Tiersen

Ilustração Yann Tiersen

criar 
cri.ar
(lat creare) vtd 1 Dar existência a, tirar do nada.

Do nada surge o todo.
Mas sabemos que a equação não é bem essa, o ato de criar é sim muito trabalhoso. Trabalhoso e gratificante. Um caminho de descoberta, silêncio, questionamento, experimentação, reflexão, erros, erros, erros e alguns acertos. Para mim sempre foi assim, sem receitas prontas, sem certo ou errado, um processo em constante mudança e adquação.

A música sempre está presente nesses momentos, dando ritmo a todas as ideias que surgem  e ajudando manter o foco no que é importante naquele momento. Estudos mostram que a ela traz um sentimento de motivação, ajudando assim na solução de um problema. Nos vemos em um transe que só se explica com o definição do dicionario sobre criar “Dar existência a, tirar do nada”, momento onde todas as pesquisas e ideias ganham forma, onde a criatividade, o lado direito do cérebro, toma conta da situação.

Eu particularmente tenho um compositor que sempre acompanha esses momentos de maior concentração, Yann Tiersen. Para quem ainda não ligou esse cara de nome estranho ao trabalho que produzido por ele posso dizer que ele é conhecido por músicas de dois grandes filmes: O Fabuloso Destino de Amélie Poulain e Adeus, Lenin!, e acima de tudo é um grande maluco.

yann_tiersen_retrato
Dedicando-se desde muito jovem ao aprendizado de música e a instrumentos musicais, aos 13 anos  o pequeno Yann fez o que qualquer criança normal faria, quebrou seu violino comprou uma guitarra e começou uma banda de rock. Depois de alguns anos a banda acabou e ele começou a gravar músicas solo com um mesa de mixagem barata, foi o primeiro passo para começar a experimentar sem parar, procurando sempre novos sons até chegar ao ponto de mandar arrumar o violino quebrado e começar a criar seus próprios sons para usar nas músicas. Em 1993 ele tinha 40 músicas gravas e lança seus primeiros 2 álbuns.

Um músico com trabalho impressionante, que faz questão de ser parte ativa em todas as etapas do processo criativo de que participa, o que o torna em uma pessoa por vezes tão perfeccionista que acaba tocando vários instrumentos na produção de algum projeto. Sua música se caracteriza por parecer que te pega pela mão e leva por um passeio pela narrativa que ela está conduzindo, em alguns momentos quase como uma experiencia de hipnose. Músicas que passam pelo instrumental mais clássico chegando até a algo com pegada mais rock. Com toda certeza uma ótima trilha para momentos de criação, reflexão, imaginação, produção e seja lá o que mais terminar com “ão” e couber nessa discussão.

Para ilustrar tudo isso nada melhor que uma música simples, cheia de ritmo e com um clipe que reflete essa simplicidade e ritmo.

Fonte: Yann Tiersen

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